Porque é bonito? Para os outros verem? Porque nos faz sentir melhor?
Por mais fútil que seja a razão, nada ultrapassa a futilidade contida na motivação dos fundies católicos:
Medo de ir para o Inferno.
Ahh, Inferno, esse sitio mágico onde os pecadores ardem em agonia, são estropiados e onde diabinhos vermelhos lhes injectam ácido clorídrico por via intra-venosa... Um conceito medieval é certo, mas que ainda provoca pesadelos aos mais devotos seguidores da ICAR, da IURD entre outros.
Mas pensemos por uns minutos:
Será que essas pessoas que seguem essa crença são realmente bons?
Será que segundo os padrões de Deus essas pessoas que fazem o bem apenas por medo não seriam castigadas como pecadores?
Seguindo esta lógica, os devotos que passaram uma vida inteira a disfarçar a sua imbecilidade e completa estupidez com actos de benevolência (o tipo de pessoa que um falante da língua anglo-saxónica apelidaria de dick) teriam uma desagradável surpresa após a morte:
Mas sabem que mais?
Tudo isto não interessa.
Não há Inferno, não há Céu. Cá se fazem, cá se pagam.
Acho um bocado idiota ainda haver essa forte crença no castigo post mortem. Há demasiadas variáveis a ter em conta para se classificar alguém de "bom" ou "mau". Além disso que ganharia-mos em ser castigados para eternidade, não teríamos nova oportunidade de provar que aprendemos, não é para isso que servem os castigos?
Além disso, se Deus é omnipotente porque é que ele permite que haja gente que vá para o Inferno? Ele não poderia mandar um raio para o Belzebu e terminar o seu regime de terror?
Para finalizar quero dizer que o Inferno pode não ser mau para toda a gente. Já imaginaram as pessoas que lá deveriam estar?
Ah sim, já repararam? As minhas paint skills voltaram! Podem contar com elas nos próximos posts.
