Quando a argumentação se acaba...

A Internet é um autêntico ringue de boxe entre todo o tipo de gente:

Twilight fans vs Twilight Haters
Tokio Hotel fans vs Tokio Hotel haters
Jonas Brothers fans vs Jonas Brothers haters

bem, o padrão repete-se...
Mas há uma guerra em particular em que não tomei parte de nenhuma facção em particular.

Cristãos vs Ateístas

Pelos posts anteriores e comentários feitos noutros blogs de boa gente, podiam-me julgar um ateísta ferrenho. Neste campo tento ser o mais neutro possível, foi por isso que optei pela solução que considerei mais inteligente no meu caso.
Não sou ateísta mas também não sou religioso.

A solução que optei foi aderir ao Unitarian Universalism, ou como se tende em chamar por cá e no Brasil Espiritualismo Universalista.

Enquanto os ateístas ferrenhos tendem em ver tudo de forma o mais materialista possível, agarrando nas teorias cientificas mais ousadas para provar um ponto impossível de provar e os fundamentalistas cristãos tendem a ver tudo segundo um livro com mais de 2000 anos, os ateístas dizem que o esotérico é um produto para ganhar dinheiro e os cristãos fundies fazem uma separação entre mal e bem como quem separa a gema e as claras eu permaneço num ponto neutral, a observar de longe esta luta entre infelizes, que pensa possuir a verdade, mandando um bitaite ou outro quando alguém diz uma asneira um pouco maior que o normal.

O que é certo, minhas criaturas, nenhum de vocês possui um milionésimo de um por cento da verdade de qualquer coisa!

Tentem agir de um ponto de vista crítico, auto-disciplinador e que tentem buscar os pedacinhos da verdade no conhecimento que milhares pessoas de diferentes culturas deixaram/possuem em vez de se fecharem num conceito pré-fabricado feito por meia dúzia de pessoas.

Não acrediteis numa coisa apenas por ouvir dizer.
Não acrediteis na fé das tradições só porque
foram transmitidas por longas gerações.
Não acrediteis numa coisa só porque é dita
e repetida por muita gente.
Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho
de um sábio antigo.
Não acrediteis numa coisa porque as
probabilidades a favorecem
ou porque um longo hábito
vos leva a tê-la por verdadeira.
Não acrediteis no que imaginastes,
pensando que um ser superior o revelou.
Não acrediteis em coisa alguma apenas
pela autoridades dos mais velhos
ou dos vossos instrutores.
Mas aquilo que vós mesmo experimentastes,
provastes e reconheceste verdadeiro,
aquilo que corresponde ao vosso bem
e ao bem dos outros
isso deveis aceitar,
e por isso moldar a vossa conduta.